Ou foi um pouco menos? Não sei ... talvez...
Pegou suas malas e pôs-se a andar, no mesmo instante que aprendera a amar e odiar.
Hoje, o filho pródigo regressa ao lar... As estradas sempre estiveram abertas, para ir ou voltar.
Suas feições são as mesmas, talvez mais leves... talvez doces... E na boca mil histórias para contar.
Fostes porque quiseras, nunca estivera preso. Voltara pelo mesmo motivo.
Eu sempre estivera aqui, esperando... E sempre estive lá com ele, junto dele, nele.
Agora ajoelha-se e perdes perdão.
Perdão? Não há porque perdão...
Perdão é para pecadores, e se seguir seu coração é pecado. Que todos estão estejamos condenados.
Mas se para voltar precisas de meu perdão, então perdoo-te pelos crimes que não cometeu.
Perdão é para pecadores, e se seguir seu coração é pecado. Que todos estão estejamos condenados.
Mas se para voltar precisas de meu perdão, então perdoo-te pelos crimes que não cometeu.
E a partir desda data, aquela magoa sem remédio é considerada nula, e sobre ela silêncio perpétuo.
Extinto por lei todo o remorso, maldito seja quem olhar para trás.
Lá atrás não há nada. E nada mais.